Saiba como funciona o melhoramento genético bovino
A economia mundial evolui de forma constante, alterando por completo os setores produtivos. Para acompanhar a mudança do mercado e aumentar a agilidade e qualidade da produção, os profissionais da pecuária começaram a investir de maneira drástica em soluções tecnológicas nos últimos anos.
Atualmente, um dos principais investimentos da área é direcionado ao melhoramento genético bovino, processo responsável por revolucionar a pecuária bovina no Brasil.
A seguir, além de mostrarmos o que é o melhoramento genético bovino e como ele funciona, vamos listar as principais vantagens de incluí-lo no seu rebanho. Boa leitura!
O que é o melhoramento genético bovino?
O melhoramento genético é uma estratégia utilizada com o objetivo de alterar geneticamente determinadas populações, diminuindo ou aumentando a frequência de genes que oferecem características fenotípicas interessantes do ponto de vista econômico.
No contexto da pecuária, esse processo serve para elevar o nível da produção e qualidade da carne bovina, de acordo com as exigências do mercado.
Como funciona o processo?
Qualquer programa de melhoramento genético bovino exige uma avaliação prévia para identificar a performance genética. De modo a aproveitar as melhores características do rebanho, em geral, são escolhidos animais saudáveis e resistentes.
Vale ressaltar que a análise dos valores genéticos (VG) do animal é indispensável para verificar se as características fenotípicas são decorrentes dos seus genes, podendo ser transmitidas para a próxima geração, ou se foram influenciadas pelo ambiente no qual ele está inserido.
No segundo caso, não há como o processo funcionar, porque as características desejáveis não terão transmissibilidade.
Por fim, pode ocorrer o cruzamento — uma das alternativas do melhoramento genético — entre os indivíduos, para estimular a variação genética e selecionar os melhores genes para a próxima geração.
Quais são os procedimentos?
Seleção
O primeiro procedimento para o melhoramento genético bovino é a seleção de gados de corte. Como falamos, esse processo tem como objetivo melhorar a genética de uma população, visando ao aumento dos lucros.
Para isso, é necessário selecionar apenas indivíduos que tenham características desejáveis, de acordo com os objetivos do responsável pela gestão rural da fazenda.
Controle de acasalamentos
O segundo procedimento está relacionado ao controle dos acasalamentos que envolvem consanguinidade e cruzamento — indivíduos com o mesmo laço sanguíneo e indivíduos de raças diferentes, respectivamente.
O processo deve ser controlado por estatísticas registradas com o decorrer do tempo. No fim, os indicadores vão apontar se o melhoramento genético será bem-sucedido.
Vale destacar que, apesar de a seleção e do controle de acasalamentos serem métodos diferentes do melhoramento genético, nada impede que eles sejam feitos de forma complementar. Na verdade, essa junção é até mais indicada.
Quais são as vantagens de melhorar os genes do rebanho?
Além da maior lucratividade, o pecuarista que decide investir nesse processo se beneficia de uma série de vantagens para se destacar no mercado. O melhoramento genético bovino oferece:
- maior ganho de peso;
- melhoria do rebanho, com animais mais resistentes e adaptados;
- reduz o custo da produção por unidade;
- melhora fertilidade do rebanho;
- diminui recursos de logística;
- proporciona carne de melhor qualidade ao consumidor.
Como pode ver, atualmente, o melhoramento genético bovino é um processo indispensável para suprir as demandas do mercado, além de reduzir custos com o rebanho e aumentar os ganhos. Os procedimentos escolhidos dependerão dos seus objetivos com o negócio. Sendo assim, é recomendado que você os defina o mais rápido possível.
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